Implantação do PAS

A FBAC (Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados), órgão que representa a PFI (Prison Fellowship International), no Brasil e que é detentora dos direitos autorais do Programa Árvore de Sicômoro recomenda os seguintes passos para implantação do PAS:

Primeiro passo: Recrutamento da equipe do programa:

Reúna de dois a cinco voluntários que se comprometam com o projeto. Eles serão os responsáveis por levar adiante as tarefas necessárias para organizar e conduzir o programa.

Uma palestra de apresentação do programa e convite destes voluntários poderá ser realizada com a participação de facilitadores já treinados.

Segundo passo: Obter apoio e permissões

A primeira prioridade consiste em recolher o apoio e as orações de amigos, voluntários e igrejas. É importante obter apoio do responsável espiritual pela APAC e (caso haja, na cidade), do grupo organizado, de apoio as vítimas. Por fim, para realização do projeto, terá que obter autorização oficial do juiz das execuções.

Carta de apresentação do programa e solicitação de funcionamento pode ser obtida com a equipe do Programa na FBAC.

Terceiro passo: Capacitar a equipe e adaptar os materiais

Uma das maneiras de capacitar a equipe do projeto consiste em realizar um ciclo de treinamento fora da APAC com os voluntários desempenhando os papéis de vítimas e ofensores. Ao mesmo tempo, esta será uma boa forma de realizar adaptações nos materiais para que ajustem-se ao contexto cultural e às situações específicas de cada local. Assegure-se que haja capacitação contínua dos novos voluntários e dos já existentes.

Um projeto piloto foi realizado, pela equipe da FBAC, na APAC de Itaúna, visando a adaptação do programa para a realidade prisional brasileira, em particular, a realidade da execução penal das APACs. O resultado deste projeto é a tradução de todo o material do PAS para português e suas devidas adaptações. Este material pode ser solicitado à FBAC. O treinamento de equipe, também.

Passo quatro: Seleção de Vítimas e Recuperandos

Há várias formas de captar as vítimas e recuperandos que participarão do projeto. No treinamento, ofereceremos algumas sugestões e recursos que podem ajudar neste trabalho. No guia do programa é possível encontrar recursos para isso.

A título de sugestão, a equipe da FBAC recomenda que, pelo menos no primeiro ciclo, em que, tanto recuperandos, quanto vítimas e equipe estão iniciando-se no programa, se procure vítimas no rol de voluntários da APAC, que desejam participar do programa.

Quinto passo: Preparação das vítimas e dos ofensores

Os facilitadores devem estar seguros de que todos os participantes entendam do que se trata o programa e o que se espera deles. Tanto eles, quanto os facilitadores devem estar de acordo a respeito de estarem prontos para este tipo de encontro.

Sexto passo: Executar o Projeto na APAC

Este passo consiste em executar o programa, com a ajuda do Guia de sessões (devidamente adaptado), como base para os trabalhos do grupo.

O Guia de Sessões, devidamente adaptado à realidade das APACs está disponível na FBAC.

Sétimo passo: Tarefas de continuidade

Entre as tarefas de continuidade estão as seguintes: enviar cartas de agradecimento aos participantes e aos que, de alguma forma contribuíram com o programa; realizar encontros com as vítimas e os agressores para conhecer suas impressões; reunir-se com a equipe do projeto para perceber que aspectos se desenvolveram e o que poderia melhorar para o futuro; programar outros ciclos do programa; examinar as oportunidades criadas pelo projeto e para o desenvolvimento da APAC.

Os passos aqui descritos estão descritos com mais detalhes no Guia do Programa (versão 3.0), que pode ser obtido na FBAC. Faca contato conosco. Clique aqui 

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